18 anos Covema
Foi no decorrer das suas vivências, oportunidades e na força de empreender e de agarrar novos desafios que Armando Gomes iniciou esta caminhada chamada Covema.
Há 18 anos 4 sócios juntavam-se para formar uma nova empresa num setor proeminente em Portugal, decorria o ano de 2003. Armando Gomes, ou Sr. Armando como é habitualmente chamado, aceitou o convite de iniciar este novo projeto, num setor que já conhecia pela sua experiência e trabalho. Ao final de 4 anos de atividade, Armando Gomes assumiu a empresa sozinho, sendo ainda hoje a pessoa que está ao comando de toda a organização. “Um percurso natural, baseado na visão e na experiência que vinha acumulando. Foram os dois fatores essenciais que me fizeram sentir preparado para dar o passo mais desafiante da minha carreira: estabelecer-me e iniciar um negócio em nome próprio.”
Neste percurso, feito obviamente de momentos de crescimento e outros muito difíceis, vemos em retrospetiva a história da Covema, pela visão de quem se dá todos os dias para prevalecer num mercado extremamente competitivo e desafiante.
Inicialmente, a Covema dedicava-se apenas e só, à compra e venda de madeiras e seus derivados, alcançando um crescimento gradual.
Em 2008, ano marcado pela crise financeira e imobiliária que teve repercussões a uma escala global afetando todos os setores, nomeadamente o da construção, ao que a Covema não foi exceção, revela-se o momento de repensar a empresa. “A Covema não tinha ainda massa crítica, sofreu um enorme impacto com consequências nos anos seguintes, foi um período difícil…”, recorda Armando Gomes. Com um grande espírito empreendedor, o passo seguinte foi o da aposta em produto transformado, diversificando a capacidade produtiva, sem no entanto, deixar a atividade inicial de comercialização de derivados e madeiras. A Covema conseguiu não só o rumo para o crescimento, como se diferenciou da concorrência, partindo à conquista de novos clientes e de um mercado com espaço para ser explorado.
Como em todas as histórias de êxito, é dos momentos difíceis que surgem as maiores oportunidades; quem sai de uma crise sai reforçado, quem sobrevive consegue valorizar-se no setor. E foi o que aconteceu à Covema.
“Derivamos o negócio, que recaiu na parte produtiva, passamos a acrescentar algo ao mercado que nos diferenciava. Conseguimos entrar em novos clientes, passamos a vender para indústrias diversas, desde cerâmicas, metalomecânicas, indústria de colchões, e conseguimos duplicar a carteiras de clientes mantendo o que tínhamos.”
O investimento num parque industrial capaz de responder às necessidades dos clientes foi essencial – “depois do investimento em serviço de corte, investiu-se na orlagem e em maquinaria CNC que nos permitiu fechar o ciclo de cadeia do produto para fazer face às necessidades de mobiliário. Passamos a oferecer soluções completas de frentes de cozinhas e isso diferenciou-nos e catapultou-nos.”
Consolidadas as diversas áreas de atuação da empresa, o passo seguinte foi a afirmação corporativa. Através de apoios de Portugal 2020 a Covema, em outubro de 2018, mudou-se para novas instalações, na área de acolhimento empresarial em Loureiro – Oliveira de Azeméis. Totalmente desenvolvidas para o negócio da Covema, as novas infraestruturas, permitiram não só um crescimento produtivo como também foi um importante passo na notoriedade da marca. “Ficamos com outra capacidade, com outra imagem e um novo impacto perante o mercado…Novas oportunidades surgiram com esta mudança.” O investimento no parque industrial da Covema, exigiu também uma aposta na componente humana, tendo-se registado um crescimento de cerca de 75% de trabalhadores face ao ano em que a empresa se estabeleceu em Loureiro.
Nos dias de hoje, existe ainda muito trabalho e oportunidades a serem exploradas, desde a consolidação de produção e distribuição, dotação de mais pessoas que contribuam ativamente para o crescimento da empresa, bem como a prospeção para novas apostas e áreas de negócio.
A empresa em 2020 encarou a pandemia como um momento para se reestruturar e desta ação surgiram novas apostas, ligadas à digitalização do negócio, marketing comunicação e imagem. A Covema hoje está sinergicamente associada a marcas, que sendo novas, são de grande valor e com grande potencial para o futuro. É o caso da Bloma, marca especializada em produto transformado para mobiliário de cozinhas, roupeiros e fenólicos. “É este o caminho e a aposta no curto e longo prazo, como fio condutor para o trajeto a que a Covema se propôs, para ser uma empresa de sucesso.” São novas áreas que permitem apontar esforços mais consistentes na internacionalização, bem como chegar a mercados e clientes que nos garantam alternativas.
Quando se fala de futuro, existem já projetos e novos objetivos. A pensar nas necessidades que as novas áreas de negócio acarretam, Armando Gomes, pretende um alargamento de área coberta que passará de 2400m2 para cerca de 7000m2, um projeto que já está em andamento e que “nos ajudará face às exigências que teremos tendo em conta os investimentos que estamos a executar”. A par do crescimento físico, o crescimento digital da empresa, irá com certeza gerar a necessidade de investir na vertente humana, com recursos humanos especializados, para as diversas frentes em que a empresa atua e atuará.
Os 18 anos que definem a Covema são fruto de incansáveis pessoas que juntas construíram uma empresa sólida e com fortes perspetivas de crescimento ao nível nacional e internacional. Quando para finalizar perguntamos a Armando Gomes como definiria este percurso numa frase, não há hesitações “Difícil, mas muito gratificante, gosto muito do que faço e de me desafiar constantemente”.
Um desafio chamado Covema, que continuará com certeza a valorizar o setor industrial português.
Bem haja ao Grupo Covema!